Caros Catequistas da Paróquia Sagrado Coração de Jesus.
Estaremos retomando agora em agosto as aulas da nossa Escola Catequética Papa Bento XVI.
Daremos início ao módulo de formação bíblica, tendo como objetivo um estudo introdutório da Bíblia, tanto o antigo quanto o novo testamento.
O assessor deste módulo será o P. Cláudio Buss, ex-vigário de nossa Paróquia e mestre em teologia bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma e professor de teologia na Faculdade Dehoniana.
Como se vê, a sua presença é fundamental.
Quando: dia 06 de agosto, quarta-feira, 19h30 às 22h.
Onde: Salão Paroquial.
O Catequista Comunicador
terça-feira, 29 de julho de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Faz parte da iniciação ou não?
Olá todos! Então a Rafaela havia feito uma pergunta sobre o porquê do Sacramento da Penitência não fazer parte dos sacramentos da iniciação cristã. Ótima pergunta! A resposta quem nos dá é o próprio Catecismo da Igreja Católica quando diz “Através dos sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de toda a vida cristã”. Pois bem, o pecado vem para comprometer o bom andamento da vida cristã. É neste sentido que a Igreja nos aponta o sacramento da Penitência, que é um sacramento de cura (ponto para a Maria Luíza) ou seja, nos ajuda a viver a contento a nossa vida cristã, longe do pecado. Elenquei neste ‘post’ os pontos do Catecismo que falam sobre isto. Bom proveito! (P. Gil)
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
1212. Através dos sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de toda a vida cristã. «A participação na natureza divina, dada aos homens pela graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a origem, crescimento e sustento da vida natural. Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e recebem na Eucaristia o Pilo da vida eterna Assim. por estes sacramentos da iniciação cristã, eles recebem cada vez mais riquezas da vida divina e avançam para a perfeição da caridade» (3).
A INICIAÇÃO CRISTÃ
1229. Desde o tempo dos Apóstolos que tornar-se cristão requer um caminho e uma iniciação com diversas etapas. Este itinerário pode ser percorrido rápida ou lentamente. Mas deverá sempre incluir certos elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho que implica a conversão, a profissão de fé, o Baptismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à comunhão eucarística.
1230. Esta iniciação tem variado muito no decurso dos séculos e segundo as circunstâncias. Nos primeiros séculos da Igreja, a iniciação cristã conheceu grande desenvolvimento, com um longo período de catecumenato e uma série de ritos preparatórios que escalonavam liturgicamente o caminho da preparação catecumenal, desembocando na celebração dos sacramentos da iniciação cristã.
1231. Nas regiões onde o Baptismo das crianças se tomou largamente a forma habitual da celebração deste sacramento, esta transformou-se num acto único, que integra, de um modo muito abreviado, as etapas preliminares da iniciação cristã. Pela sua própria natureza, o Baptismo das crianças exige um catecumenato pós-baptismal. Não se trata apenas da necessidade duma instrução posterior ao Baptismo mas do desenvolvimento necessário da graça baptismal no crescimento da pessoa. É o espaço próprio da catequese.
1232. O II Concílio do Vaticano restaurou, para a Igreja latina, «o catecumenato dos adultos, distribuído em várias fases» (31). O respectivo ritual encontra-se no Ordo initiationis christianae adultorum (1972). Aliás, o Concílio permitiu que, «para além dos elementos de iniciação próprios da tradição cristã», se admitam, em terras de missão, «os elementos de iniciação usados por cada um desses povos, na medida em que puderem integrar-se no rito cristão» (32).
1233. Hoje em dia, portanto, em todos os ritos latinos e orientais, a iniciação cristã dos adultos começa com a sua entrada no catecumenato, para atingir o ponto culminante na celebração única dos três sacramentos, Baptismo, Confirmação e Eucaristia (33). Nos ritos orientais, a iniciação cristã das crianças na infância começa no Baptismo, seguido imediatamente da Confirmação e da Eucaristia, enquanto no rito romano a mesma iniciação prossegue durante os anos de catequese, para terminar, mais tarde, com a Confirmação e a Eucaristia, ponto culminante da sua iniciação cristã (34).
1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» (1), sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado.
1421. O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo (2) quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção dos enfermos.
1425. «Vós fostes lavados, fostes santificados,
fostes justificados pelo nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso
Deus» (1 Cor 6, 11). Precisamos de tomar consciência da grandeza
do dom de Deus que nos foi concedido nos sacramentos da iniciação cristã, para
nos apercebermos de até que ponto o pecado é algo de inadmissível para aquele
que foi revestido de Cristo (7). Mas o apóstolo São João diz também: «Se
dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está
em nós» (1 Jo 1, 8). E o próprio Senhor nos ensinou a rezar:
«Perdoai-nos as nossas ofensas» (Lc 11, 4 ), relacionando o perdão mútuo
das nossas ofensas com o perdão que Deus concederá aos nossos pecados.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Os 10 Mandamentos do Catequista Comunicador
1. Conhecer a programação dos canais de televisão - Não é preciso,
evidentemente acompanhar todas as novelas, séries e filmes que fazem sucesso ou
que são mais assistidos. Mas é necessário saber quais os assuntos que esses
programas tratam, pois muito deles, deliberadamente, trabalham ‘novos valores’
de forma subliminar. Portanto, é preciso conhecer esses assuntos pautados pela
mídia e tratá-los de forma direta ou indireta com os catequizandos. Por
exemplo: os temas trabalhados no seriado para adolescentes ‘Malhação’ da Rede
Globo.
2.
Utilizar a via da Beleza - A via da beleza é também
uma via do conhecimento. Na linguagem filosófica, a beleza, a verdade, a
bondade andam juntas. Portanto, o Belo também evangeliza. Neste sentido é
importante organizar bem o lugar em que acontecerá o encontro com os
catequizandos. Um ambiente onde impera a ordem e a beleza possibilita uma
melhor assimilação dos conteúdos propostos.
3.
Competições sadias - Estimular a criatividade dos catequizandos também é
colocar em ação o verbo comunicar. Pequenos concursos de cartazes, desenhos,
poemas, músicas, apresentações, shows de talentos despertam o lúdico e
trabalham a autoestima e o entusiasmo dos catequizandos.
4.
Começo, meio e fim - O encontro de catequese deve ser bem preparado e
pensado para ter um começo, meio e fim. É desta maneira que o ser humano
aprende. Se o catequista deixa o encontro pela metade, ou se a sua pedagogia é
confusa, é difícil criar no catequizando gosto e prazer pelo encontro. A razão
e a emoção são as duas vias que o ser humano utiliza para conhecer: as duas se
equilibram. Por isto, o catequista não pode se valer somente da razão e assim
cair em um racionalismo, e nem mesmo se valer somente da emoção, e assim cair
em um emocionalismo. Preparar um encontro com começo, meio e fim e falar à
razão do catequizando, ainda que neste encontro tenha outras atividades que
falem à emoção.
5. Conta no Facebook, twitter, blog - Hoje em dia, muitos
catequizandos tem conta no Facebook. Porque não dar um nome para o seu grupo de
catequese - através de uma votação escolher um nome de santo ou até mesmo de
uma frase - e abrir uma conta no Facebook para o seu grupo com aquele nome? Sem
esquecer o twitter, blog e outras redes sociais.
6.
Comunicar é criar laços e manter os vínculos - Neste sentido, para o
Catequista, conhecer a família do catequizando é fundamental. Não é preciso
esperar por uma catequese familiar para criar um clima de colaboração entre o
catequista e os pais dos catequizandos. Marque um horário para visitar a
família de cada catequizando, saber o nome dos pais, convidá-los para a missa,
envolvê-los na catequese. Como bem disse o Papa Francisco: “o pastor deve
sentir o cheiro das ovelhas”.
7. Começar bem - Em cada encontro trabalhar a Oração Inicial como um
encontro com o Sagrado, um encontro com o Senhor. Portanto, não se pode perder
a chance de fazê-lo de forma criativa e com uma bela estética, usando imagens,
canções, mensagens. Este momento deve ser breve, porém intenso. Com certeza, se
bem feito e bem preparado, será um dos pontos altos do encontro.
8.
“Oferecer” o Encontro de Catequese - isto faz com que aquele
encontro não seja apenas “mais um encontro”, pelo contrário, seja um encontro
único, pois será oferecido para alguma necessidade pessoal, alguma situação
social, algum fato da comunidade ou da Paróquia. O intuito é dar um sentido e
uma importância maior para o encontro de Catequese.
9.
Estar bem informado - Ler jornais, revistas de informação, assistir
telejornais, ver o que está acontecendo no mundo, na cultura, na internet. O
Catequista Comunicador é antenado. Ele sabe qual é o assunto do momento, e
assim, atualiza sempre o encontro de catequese com os fatos que marcam o mundo
e mudam a vida das pessoas. Além do mais, ele faz o catequizando ver como a
Palavra de contribui para iluminar as situações complexas da vida.
10.
Rezar & Estudar - Sempre!
Padre Gil, scj.
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